O Bitcoin (BTC) segue demonstrando força no mercado, mantendo-se estável na faixa dos US$ 95.000, mesmo em meio a um cenário macroeconômico desafiador. A inflação persistente nos Estados Unidos e as tensões comerciais intensificadas pelo ex-presidente Donald Trump têm impactado os mercados globais, mas a criptomoeda continua apresentando resiliência.
Fase de Consolidação e Expectativas do Mercado
Na última semana, o Bitcoin fechou em US$ 96.118, sugerindo uma fase de consolidação com baixa volatilidade. Esse comportamento é observado em um momento em que os principais índices econômicos dos EUA apresentam alta. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) registrou um aumento de 0,5% em janeiro, com a inflação anual atingindo 3%, enquanto o Índice de Preços ao Produtor (PPI) subiu 0,4%, chegando a 3,5% ao ano—bem acima da meta de 2% do Federal Reserve. Como resultado, a expectativa de cortes na taxa de juros em 2025 caiu para 45,3% na reunião prevista para julho.
Oportunidades e Riscos para o BTC
De acordo com o analista Diego Pohl, da Crypto Investidor, o Bitcoin está atualmente em uma zona de acumulação, encontrando suporte na faixa entre US$ 95.000 e US$ 91.000. A manutenção desse suporte pode impulsionar a criptomoeda a romper a resistência dos US$ 100.000. Caso isso ocorra, a expectativa é de que o BTC reteste sua máxima histórica, alcançando entre US$ 105.000 e US$ 110.000.
Se esse patamar for superado, Pohl projeta que o Bitcoin poderá buscar novas máximas entre US$ 130.000 e US$ 150.000. No entanto, caso o suporte de US$ 91.000 seja perdido, a criptomoeda pode recuar para um intervalo de US$ 85.000 a US$ 80.000.
Histórico de Acertos e Perspectivas Futuras
Em janeiro, Diego Pohl previu corretamente que o Bitcoin atingiria uma nova máxima histórica ao manter o suporte próximo de US$ 92.500. Duas semanas depois, no dia 20 de janeiro, a criptomoeda alcançou um recorde de US$ 108.706.
Atualmente, a estabilidade do BTC é vista por analistas como uma oportunidade para investidores de longo prazo, especialmente diante das incertezas macroeconômicas e geopolíticas. O Bitcoin continua sendo uma alternativa de reserva de valor, e qualquer movimento significativo pode atrair ainda mais atenção para o ativo.
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